Fernanda Teles
Depois de grande pressão popular e do
apoio da Prefeitura, a Casa de Saúde Santos voltou atrás e manteve o Pronto
Socorro Ginecológico aberto. No último dia primeiro de maio, o hospital declarou
que fecharia as portas do P.S. de Ginecologia, o que impediria as grávidas de
terem os seus filhos na hora que quisessem ou de urgência. Apenas partos
programados seriam realizados. Segundo a Casa de Saúde, o prejuízo total era de
cerca de R$ 2 milhões por ano.
Os convênios não estavam pagando o
necessário para serem realizados os partos. O representante da Casa de Saúde, Evandro Rambaldi informou que não
haveriam mais médicos disponíveis na porta, o que obrigaria as mamães a
procurarem outra maternidade. As únicas opções em Santos seriam o São Lucas, Beneficência
Portuguesa, Frei Galvão e a Santa Casa, fora os públicos.
Porém, o oferecimento de redução de
impostos da Prefeitura conseguiu manter o P.S. aberto. Foram oferecidos
descontos em torno de R$ 500 mil mensais.
Segundo
o munícipe Hélio João, cuja esposa teve um de seus filhos no hospital, com isso
os cidadãos acabam ganhando, mas também perdendo. “Isso significa que hoje quem
paga o parto das grávidas é toda população da cidade, não os convênios”, opina.
“O programado era de que o local
continuasse atendendo partos agendados. E de que também seria feito uma
ampliação do Centro Cirúrgico”, diz a enfermeira Lilian João, que trabalha na
Casa de Saúde. “Assim, aumentaria o número de cirurgias no hospital,
favorecendo toda a cidade”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário