segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Casa de Saúde mantem o P.S ginecológico aberto


Fernanda Teles

Depois de grande pressão popular e do apoio da Prefeitura, a Casa de Saúde Santos voltou atrás e manteve o Pronto Socorro Ginecológico aberto. No último dia primeiro de maio, o hospital declarou que fecharia as portas do P.S. de Ginecologia, o que impediria as grávidas de terem os seus filhos na hora que quisessem ou de urgência. Apenas partos programados seriam realizados. Segundo a Casa de Saúde, o prejuízo total era de cerca de R$ 2 milhões por ano.

Os convênios não estavam pagando o necessário para serem realizados os partos. O representante da Casa de Saúde, Evandro Rambaldi informou que não haveriam mais médicos disponíveis na porta, o que obrigaria as mamães a procurarem outra maternidade. As únicas opções em Santos seriam o São Lucas, Beneficência Portuguesa, Frei Galvão e a Santa Casa, fora os públicos.

Porém, o oferecimento de redução de impostos da Prefeitura conseguiu manter o P.S. aberto. Foram oferecidos descontos em torno de R$ 500 mil mensais.

Segundo o munícipe Hélio João, cuja esposa teve um de seus filhos no hospital, com isso os cidadãos acabam ganhando, mas também perdendo. “Isso significa que hoje quem paga o parto das grávidas é toda população da cidade, não os convênios”, opina.


“O programado era de que o local continuasse atendendo partos agendados. E de que também seria feito uma ampliação do Centro Cirúrgico”, diz a enfermeira Lilian João, que trabalha na Casa de Saúde. “Assim, aumentaria o número de cirurgias no hospital, favorecendo toda a cidade”. 

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